Sugestão da minha querida amiga Maria Laura em resposta ao post de hoje.
"quem tem olhos pra ver o tempo soprando sulcos na pele soprando sulcos na pele soprando sulcos?
o tempo andou riscando meu rosto
com uma navalha fina
sem raiva nem rancor
o tempo riscou meu rosto
com calma
(eu parei de lutar contra o tempo
ando exercendo instantes
acho que ganhei presença)
acho que a vida anda passando a mão em mim.
a vida anda passando a mão em mim.
acho que a vida anda passando.
a vida anda passando.
acho que a vida anda.
a vida anda em mim.
acho que há vida em mim.
a vida em mim anda passando.
acho que a vida anda passando a mão em mim
e por falar em sexo quem anda me comendo
é o tempo
na verdade faz tempo mas eu escondia
porque ele me pegava à força e por trás
um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo
se você tem que me comer
que seja com o meu consentimento
e me olhando nos olhos
acho que ganhei o tempo
de lá pra cá ele tem sido bom comigo
dizem que ando até remoçando"
Viviane Mosé (Psicanalista e Poeta)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A contagem do Tempo
Hoje é dia de blog, mas não estava inspirada para escrever sobre nada em especial.
Para não deixar esse lugar abandonado, pensei apenas em dizer que o tempo cronológico não pode se adequar ao tempo criativo, que funcionam em ritmos diferentes e que no caso deste blog, o que vale é a inspiração.
Para ilustrar essa questão, fui procurar algum poema que representasse o que eu tentava dizer e achei um link com inúmeros poemas magníficos sobre o tema.
Tanto aqueles que retratam o Tempo como algo cronológico, pesado, rígido e regido pelo deus mitológico Cronos, como aquele interno, relativo às percepções das sensações e emoções....
Escolhi esse para deixar aqui, mas o link é precioso e traz as agonias e benventuras desse conceito que hoje é usado com frequência para justificar nossos aceites e recusas, como se ele realmente fosse o responsável pelo Sim e Não.
"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
William Shakespeare
http://www.pensador.info/p/poemas_sobre_o_tempo/1/
Para não deixar esse lugar abandonado, pensei apenas em dizer que o tempo cronológico não pode se adequar ao tempo criativo, que funcionam em ritmos diferentes e que no caso deste blog, o que vale é a inspiração.
Para ilustrar essa questão, fui procurar algum poema que representasse o que eu tentava dizer e achei um link com inúmeros poemas magníficos sobre o tema.
Tanto aqueles que retratam o Tempo como algo cronológico, pesado, rígido e regido pelo deus mitológico Cronos, como aquele interno, relativo às percepções das sensações e emoções....
Escolhi esse para deixar aqui, mas o link é precioso e traz as agonias e benventuras desse conceito que hoje é usado com frequência para justificar nossos aceites e recusas, como se ele realmente fosse o responsável pelo Sim e Não.
"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
William Shakespeare
http://www.pensador.info/p/poemas_sobre_o_tempo/1/
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Nossos ideais...
.... e nossos conflitos, angústias, medos, neuroses, frustrações....
* tiras originalmente publicadas em outubro de 1962
http://comics.com/peanuts/
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Ciclo Pensamento Alemão no Século XX
Goethe-Institut São Paulo convida para:
2º Ciclo Pensamento Alemão no Século XX - Grandes protagonistas e recepção no Brasil
A Alemanha, como nenhum outro país europeu no século XX, foi o ponto de intersecção de diversos processos históricos universais: a Primeira Guerra Mundial, o nacional-socialismo, a Segunda Guerra Mundial, a divisão do país na linha de frente dos grandes blocos antagonistas da Guerra Fria, a reunificação em meio a uma situação mundial marcada pela crescente globalização. Repetidamente, ela ocupou o centro de processos históricos que atingiram o mundo como um todo; e repetidamente o pensamento alemão (ou em língua alemã) tornou-se o palco de desafios radicais para o pensamento, englobando praticamente todos os âmbitos da experiência humana.
Dando continuidade ao primeiro Ciclo (que abordou em 2007 a obra de pensadores como Freud, Weber, Heidegger, Schmitt, Benjamin, Adorno, Bloch, Arendt, Marcuse, Habermas e Luhmann), o 2º Ciclo Pensamento Alemão no Século XX apresentará a obra de outros pensadores fundamentais, que mudaram o rumo de suas disciplinas e afetaram profundamente nossa visão do mundo, do universo e de nós mesmos: Erich Auerbach, Norbert Elias, Ludwig Wittgenstein, Karl Popper, Georg Lukács, Rosa Luxemburg, Carl Gustav Jung, Wilhelm Reich, Albert Einstein e Werner Heisenberg.
Da crítica literária à física quântica, da psicologia à teoria da ciência, da política à matemática, estes pensadores deixaram marcas profundas também no pensamento brasileiro. Por isso, alguns dos mais importantes intelectuais do país discutirão a importância da obra, a atualidade das questões e a especificidade da recepção brasileira de cada um destes autores, lembrando sempre uma frase do Galileu de Brecht: “Pensar é um dos maiores prazeres da raça humana”.
Realização: Goethe-Institut São Paulo
6 de outubro a 8 de dezembro 2009, terças-feiras, às 19h
Goethe-Institut São Paulo
Rua Lisboa, 974
Entrada franca
11 3296 7000
cultura@saopaulo.goethe.org
http://www.goethe.de/ins/br/sap/ver/pt4951836v.htm
Programa
6 de outubro, 19h
Erich Auerbach: a condição humana entre a história e a filologia
Leopoldo Waizbort
13 de outubro, 19h
Elias: inovador da Sociologia Contemporânea
Sérgio Miceli
20 de outubro, 19h
Jung e a relação com o diferente
Laura Villares de Freitas
27 de outubro, 19h
Wittgenstein e a lógica da apresentação do mundo
José Arthur Giannotti
3 de novembro, 19h
Georg Lukács: autonomia e heteronomia da arte
Arlenice Almeida da Silva
10 de novembro, 19h
Rosa Luxemburg hoje: socialismo ou barbárie
Isabel Loureiro
17 de novembro, 19h
Popper: as vicissitudes do racionalismo
Jézio Hernani Bonfim Gutierre
24 de novembro, 19h
Reich: a ciência como militância
Paulo Albertini
1 de dezembro, 19h
Heisenberg: renovando o entendimento da natureza
Antonio F. R. de Toledo Piza
8 de dezembro, 19h
O difícil legado de Albert Einstein
Carlos Ourivio Escobar
Lançamento da Publicação
1. Ciclo Pensamento Alemão no Século XX – Grandes Protagonistas e Recepção no Brasil, Editora Cosac Naify
Organização: Jorge de Almeida
Perfil dos palestrantes
http://www.goethe.de/mmo/priv/5093255-STANDARD.pdf
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