Hoje, vou usar um filme que assisti recentemente para continuar as reflexões da semana passada.
"Vicky Cristina Barcelona", do Woody Allen, é realmente bem interessante, aliás, como a maioria dos filmes dele. E esse traz sutilezas que merecem ser descritas.
Sim, tudo é um grande estereótipo, como manda o jeito de ser Americano... Por isso a escolha tão bem feita das locações, atores, enfim ali a mágica do romance acontece.
Ops, nem tanto... pois tudo está ali, a possibilidade da realização dos desejos, mas algo escorrega e a "segurança" do estereótipo escapa.
Nisso o filme é muito bom, porque a imagem que cada personagem comprou para viver um desejo, se apresenta o tempo todo como falível. Quem teve esse olhar percebeu que tudo some: cenários, locações.... E, a riqueza dos personagens emerge, pois tão eficientes nos seus discursos, falham, e se denúnciam nos próprios atos.
Sinopses e críticas podem ser encontradas em outros sites e blogs, então aqui quero ressaltar poucos pontos relacionados às personagens femininas e seus corpos.
São quatro mulheres, cada uma com sua personalidade e singularidade. As soluções psiquicas são distintas: uma romântica e pragmática, outra impulsiva e artistica, outra ainda comedida e frustrada, e por último a passional. Enfim, para um homem, esse quarteto sugere a completude da feminilidade, resume Uma Mulher.
Mas, qualquer mulher sabe que, por trás de cada uma dessas descrições existem muitas outras possibilidades, tantas e tão diversas que não se encerrariam nem em milhões de palavras.
Aí, vem o corpo. O corpo de cada uma delas está ali, sempre entregue a um homem ou outro, buscando que ele saiba o que fazer para lhe dar prazer.
Supomos que o Homem sabe o que fazer com seu corpo, ele tem esse domínio do próprio corpo e, se entregarmos o nosso corpo desejável a eles, eles saberão o que fazer também. Será?!?
O filme ilustra muito bem como isso não funciona. As tentativas foram só mais uma entre tantas outras. Cada uma se recolhe no seu próprio corpo e caminha para a retomada de suas próprias vidas, na esperança do encontro de um novo "outro" que lhes dê a definição plena do que é ser si mesma e que isso acalme tantos impulsos angustiantes.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Por que a mulher ainda não é dona do seu corpo?
Há três semanas vi uma cena curiosa e que me fez pensar em fazer esse post.
Acredito que é o primeiro de muitos aprimorando essa investigação, pois confesso que ainda não decifrei os elementos que responderão essa pergunta.
A CENA:
Ouço uma gritaria ao longe, olho na janela da sala e vejo um trio na esquina, dois garotos e uma garota.
Ela: silenciosa, mas com uma cara de desafio constante.
Eles: o mais jovem, perdido... o mais velho, machão.
Machão grita daqui, grita dali e nenhum movimento...
Ela, "cansa" e resolve seguir seu caminho... e nessa, o machão, resolve rasgar a blusa dela, numa ação típica de quem tem a posse e o domínio...
PAUSA - escrevendo "domínio", cometo um lapso interessante e escrevo "demônio".. haha
Voltando: essa agressão a surpreende, mas tbm lhe tira o olhar desafiador... ela aceita a posição subjugada.
Ele fica mais enfurecido, ou mais confiante, ataca umas coisas nela, a empurra pra dentro do carro e sai cantando pneu.
O outro garoto, vai em outra direção... sem nenhuma expressão.
Vendo essa cena, só pensava numa questão: Por que a mulher ainda não é dona do próprio corpo?
O homem ainda se sente no lugar de tomar o corpo da mulher como seu objeto de gozo, que na maioria das vezes é mais um gozo sádico e violento.
Claramente um sintoma da nossa época... Mas será que com o excesso de corpo exposto, a mulher fica mais distante ainda dessa posse?
Bom, à medida que as percepções sobre esse assunto forem aparencendo, vou escrevendo aqui.
Acredito que é o primeiro de muitos aprimorando essa investigação, pois confesso que ainda não decifrei os elementos que responderão essa pergunta.
A CENA:
Ouço uma gritaria ao longe, olho na janela da sala e vejo um trio na esquina, dois garotos e uma garota.
Ela: silenciosa, mas com uma cara de desafio constante.
Eles: o mais jovem, perdido... o mais velho, machão.
Machão grita daqui, grita dali e nenhum movimento...
Ela, "cansa" e resolve seguir seu caminho... e nessa, o machão, resolve rasgar a blusa dela, numa ação típica de quem tem a posse e o domínio...
PAUSA - escrevendo "domínio", cometo um lapso interessante e escrevo "demônio".. haha
Voltando: essa agressão a surpreende, mas tbm lhe tira o olhar desafiador... ela aceita a posição subjugada.
Ele fica mais enfurecido, ou mais confiante, ataca umas coisas nela, a empurra pra dentro do carro e sai cantando pneu.
O outro garoto, vai em outra direção... sem nenhuma expressão.
Vendo essa cena, só pensava numa questão: Por que a mulher ainda não é dona do próprio corpo?
O homem ainda se sente no lugar de tomar o corpo da mulher como seu objeto de gozo, que na maioria das vezes é mais um gozo sádico e violento.
Claramente um sintoma da nossa época... Mas será que com o excesso de corpo exposto, a mulher fica mais distante ainda dessa posse?
Bom, à medida que as percepções sobre esse assunto forem aparencendo, vou escrevendo aqui.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Comunicação Eficiente
Então, "O" post de hoje é sobre a Campanha Aquecimento Global 2009 - HORA DO PLANETA - que aconteceu no dia 28 de março.
Diante das ocorrências - comercial de tv, entrevistas de rádio, reportagens na tv, comentários de pessoas comuns na rua - pensei em fazer observações sobre Comunicação e Semiótica (com pitadas de Psicanálise), refletindo sobre a eficiência da campanha publicitária do evento citado.
O primeiro filme: http://www.youtube.com/watch?v=rNG8gpHAtpc
O segundo filme: http://www.youtube.com/watch?v=r5KfsyS1ogk&NR=1
A Publicidade conta com textos sintéticos e estratégicos para atingir a maior mensagem na menor duração de tempo - 30 segundos. Para isso, além da escolha precisa das palavras, utiliza elementos preciosos com significados específicos que complementam o que não está nas palavras. Além do cenário, figurino, objetos, atores certos, as expressões de emoções também contribuem para a eficiência da mensagem. E, para completar todo esse conjunto, música e elementos sonoros (ou silêncio completo).
Vimos nos comerciais acima, a opção pelo FOGO como signo de unificação da Campanha, além de celebridades brasileiras, tanto da área artística, como esportiva, para dar maior credibilidade.
O Fogo, esse elemento instigador e destruidor, assustador pela sua magnitude e fundamental para o desenvolvimento da Humanidade.
Curioso que agora esteja colocado como "vilão" de um processo de devastação do planeta.
Afinal, quanto o homem usou desse elemento mágico e se excedeu diante desse fascínio? Será que a responsabilidade por atos e excessos são percebidas apesar do narcisismo constitutivo de cada um de nós?
Apesar do primeiro comercial já mostrar "O" signo de assinatura da Campanha, um globo do planeta Terra com uma vela acesa no seu centro , não fica clara a relação dos dois comerciais como dois momentos da mesma campanha. Isso devido ao clima mais fúnebre e ameaçador do primeiro, e com a "solução" nessa ação coletiva, uma certa tranquilização no segundo. Mesmo com cenários sem elementos, iluminação fraca, atores conhecidos (voz ou corpo), ainda assim as construções narrativas dos dois filmes não nos levam a associá-los como dois momentos de uma mesma comunicação.
A vela no centro do globo planetário - uma coisa fálica declaradamente, nesses tempos de declínio da figura paterna, nada mais conveniente do que retomar a forma fálica como "único" elemento para um futuro dAs trevas.
Temos acima alguns poucos referentes necessários para o que vem a seguir, e é importante parar agora para que o excesso não torne tudo isso muito massante.
Em entrevistas no Rádio, uma das pessoas responsáveis pela organização da ação, se dizia esperançosa pelo sucesso da Campanha antes do evento. E, muito feliz pelo números de cidades e pessoas que tinham aderido à Campanha, que ela dizia, realmente ter sido um sucesso, alguns dias depois.
Mas como realmente a gente sabe da eficiência de alguma campanha? É o público que diz se aquilo "deu certo ou não".
Não com pesquisas que direcionam a resposta através da intenção da pergunta, mas de comentários ocasionais, sem muita reflexão sobre o tema.
Felizmente pude comprovar a efeciência de todo esse envolvimento de pessoas, dinheiro, discursos, numa conversa muito interessante de senhoras na praia.
Disse uma delas: "e aí, você apagou a luz ontem à noite?"
E a outra respondeu: "apagar a luz? não, por quê?"
A primeira: "era pra apagar, eles mandaram, pra economizar..."
E a segunda: "que horas era pra apagar?"
Novamente a primeira: "as oito e meia da noite.."
E a segunda: "ah, esse horário eu tava na casa da fulana.. então não tava em casa.. então tava apagada.. então eu apaguei!" riu e completou: "mas se tem que apagar pra economizar, Eles tem que apagar tudo, apaga e pronto..."
A primeira complementa: "eles falam pra economizar, pq estamos gastando muito..."
Daí, a conversa se dissolve e elas começam a falar de outro assunto.. talvez uma festa junina que já estão planejando...
Curioso é que o tema Aquecimento Global está muito longe dos pensamentos delas...
Nosso entendimento imediato passa pelo nosso repertório pessoal, nosso histórico.
Ora, nós brasileiros vivemos há alguns anos um problema grave de falta de energia elétrica, aquele apagão e aquela crise de energia onde as pessoas evitavam carregar seus celulares em casa para não pagar multa por gastar energia em excesso.
E, afinal, uma vela serve para iluminar quando falta luz em casa.
Fiquei pensando em como aquele elemento, tão poderoso, firme, fogoso, pôde causar uma distorção considerável na intenção inicial de toda uma campanha.
Se fizermos diversas associações chegamos na tal falta de energia, mas não era disso que se tratava, e as pessoas comuns, que vivem suas vidas sem grandes mobilizações com o "planeta", nem chegam a pensar do que se trata todo esse discurso de salvar o planeta. O importante é como chegar no final do mês, do ano, da vida, com energia suficiente para continuar enxergando o próximo passo.
Para pensar:
O século XX foi marcado por diversos mitos, em especial a ciência como reveladora da "verdade".
Nesse começo do século XXI, certamente os grandes mitos que nos movimentam são o 'salvamento do planeta' e o 'bem-estar'.
Vivemos uma retificação das ações passadas. Certamente um sintoma é a sensação de que causamos algo e estamos "sofrendo com isso". Nos envolvemos com causas coleitvas sem muita reflexão, somente para nos encaixarmos em um grupo definido, com um propósito claro e nobre.
Sugiro pensarmos numa coisa humana - A CULPA - que talvez nesse assunto (aquecimento / fogo) seja pelo excesso dos antigos (Pais ?), e que deve ser incessantemente reparada pelos atuais (Filhos ?), em repetição ao eterno cenário familiar do sujeito humano e seu desejo.
Diante das ocorrências - comercial de tv, entrevistas de rádio, reportagens na tv, comentários de pessoas comuns na rua - pensei em fazer observações sobre Comunicação e Semiótica (com pitadas de Psicanálise), refletindo sobre a eficiência da campanha publicitária do evento citado.
O primeiro filme: http://www.youtube.com/watch?v=rNG8gpHAtpc
O segundo filme: http://www.youtube.com/watch?v=r5KfsyS1ogk&NR=1
A Publicidade conta com textos sintéticos e estratégicos para atingir a maior mensagem na menor duração de tempo - 30 segundos. Para isso, além da escolha precisa das palavras, utiliza elementos preciosos com significados específicos que complementam o que não está nas palavras. Além do cenário, figurino, objetos, atores certos, as expressões de emoções também contribuem para a eficiência da mensagem. E, para completar todo esse conjunto, música e elementos sonoros (ou silêncio completo).
Vimos nos comerciais acima, a opção pelo FOGO como signo de unificação da Campanha, além de celebridades brasileiras, tanto da área artística, como esportiva, para dar maior credibilidade.
O Fogo, esse elemento instigador e destruidor, assustador pela sua magnitude e fundamental para o desenvolvimento da Humanidade.
Curioso que agora esteja colocado como "vilão" de um processo de devastação do planeta.
Afinal, quanto o homem usou desse elemento mágico e se excedeu diante desse fascínio? Será que a responsabilidade por atos e excessos são percebidas apesar do narcisismo constitutivo de cada um de nós?
Apesar do primeiro comercial já mostrar "O" signo de assinatura da Campanha, um globo do planeta Terra com uma vela acesa no seu centro , não fica clara a relação dos dois comerciais como dois momentos da mesma campanha. Isso devido ao clima mais fúnebre e ameaçador do primeiro, e com a "solução" nessa ação coletiva, uma certa tranquilização no segundo. Mesmo com cenários sem elementos, iluminação fraca, atores conhecidos (voz ou corpo), ainda assim as construções narrativas dos dois filmes não nos levam a associá-los como dois momentos de uma mesma comunicação.
A vela no centro do globo planetário - uma coisa fálica declaradamente, nesses tempos de declínio da figura paterna, nada mais conveniente do que retomar a forma fálica como "único" elemento para um futuro dAs trevas.
Temos acima alguns poucos referentes necessários para o que vem a seguir, e é importante parar agora para que o excesso não torne tudo isso muito massante.
Em entrevistas no Rádio, uma das pessoas responsáveis pela organização da ação, se dizia esperançosa pelo sucesso da Campanha antes do evento. E, muito feliz pelo números de cidades e pessoas que tinham aderido à Campanha, que ela dizia, realmente ter sido um sucesso, alguns dias depois.
Mas como realmente a gente sabe da eficiência de alguma campanha? É o público que diz se aquilo "deu certo ou não".
Não com pesquisas que direcionam a resposta através da intenção da pergunta, mas de comentários ocasionais, sem muita reflexão sobre o tema.
Felizmente pude comprovar a efeciência de todo esse envolvimento de pessoas, dinheiro, discursos, numa conversa muito interessante de senhoras na praia.
Disse uma delas: "e aí, você apagou a luz ontem à noite?"
E a outra respondeu: "apagar a luz? não, por quê?"
A primeira: "era pra apagar, eles mandaram, pra economizar..."
E a segunda: "que horas era pra apagar?"
Novamente a primeira: "as oito e meia da noite.."
E a segunda: "ah, esse horário eu tava na casa da fulana.. então não tava em casa.. então tava apagada.. então eu apaguei!" riu e completou: "mas se tem que apagar pra economizar, Eles tem que apagar tudo, apaga e pronto..."
A primeira complementa: "eles falam pra economizar, pq estamos gastando muito..."
Daí, a conversa se dissolve e elas começam a falar de outro assunto.. talvez uma festa junina que já estão planejando...
Curioso é que o tema Aquecimento Global está muito longe dos pensamentos delas...
Nosso entendimento imediato passa pelo nosso repertório pessoal, nosso histórico.
Ora, nós brasileiros vivemos há alguns anos um problema grave de falta de energia elétrica, aquele apagão e aquela crise de energia onde as pessoas evitavam carregar seus celulares em casa para não pagar multa por gastar energia em excesso.
E, afinal, uma vela serve para iluminar quando falta luz em casa.
Fiquei pensando em como aquele elemento, tão poderoso, firme, fogoso, pôde causar uma distorção considerável na intenção inicial de toda uma campanha.
Se fizermos diversas associações chegamos na tal falta de energia, mas não era disso que se tratava, e as pessoas comuns, que vivem suas vidas sem grandes mobilizações com o "planeta", nem chegam a pensar do que se trata todo esse discurso de salvar o planeta. O importante é como chegar no final do mês, do ano, da vida, com energia suficiente para continuar enxergando o próximo passo.
Para pensar:
O século XX foi marcado por diversos mitos, em especial a ciência como reveladora da "verdade".
Nesse começo do século XXI, certamente os grandes mitos que nos movimentam são o 'salvamento do planeta' e o 'bem-estar'.
Vivemos uma retificação das ações passadas. Certamente um sintoma é a sensação de que causamos algo e estamos "sofrendo com isso". Nos envolvemos com causas coleitvas sem muita reflexão, somente para nos encaixarmos em um grupo definido, com um propósito claro e nobre.
Sugiro pensarmos numa coisa humana - A CULPA - que talvez nesse assunto (aquecimento / fogo) seja pelo excesso dos antigos (Pais ?), e que deve ser incessantemente reparada pelos atuais (Filhos ?), em repetição ao eterno cenário familiar do sujeito humano e seu desejo.
Teste: que música do Los Hermanos você é..
Hoje é dia de post? Então vamos lá...
Claro que não vai ser um só... hahahha... aliás, tive tantas idéias que tem uma listinha na agenda, para cada sexta-feira do mês...
"O" post de hoje já já aparece, mas por enquanto vamos pelas futilidades, afinal faz parte do propósito do blog, assim como do twitter, msn, orkut, comunidades virtuais onde você "mantém" contato e se exibe...hahahha
Tava lá, no portal do Yahoo, blog de alguém com um teste sobre qual a música do Los Hermanos que você é... Resolvi fazer, afinal, os Los Hermanos são bacanas...
Link para a "promoção", ops, blog... hahahah... (Valeu a lembrança BruNêra!) :
http://www.nerdssomosnozes.com/2009/04/que-musica-dos-los-hermanos-voce-e.html
Resultado do meu teste:
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sun94EEnjrdK-k11qZyEcqWek9Qr8_diEdWhYv_XyFQJMp3l5EtDnPlhnwfhMYd7KrItVsvIUHC7qtcLjx7NbuXfvNidlh5tE6Lhkw=s0-d)
Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por soul/>http://slfr.blogspot.com>Soul Fire
Claro que não vai ser um só... hahahha... aliás, tive tantas idéias que tem uma listinha na agenda, para cada sexta-feira do mês...
"O" post de hoje já já aparece, mas por enquanto vamos pelas futilidades, afinal faz parte do propósito do blog, assim como do twitter, msn, orkut, comunidades virtuais onde você "mantém" contato e se exibe...hahahha
Tava lá, no portal do Yahoo, blog de alguém com um teste sobre qual a música do Los Hermanos que você é... Resolvi fazer, afinal, os Los Hermanos são bacanas...
Link para a "promoção", ops, blog... hahahah... (Valeu a lembrança BruNêra!) :
http://www.nerdssomosnozes.com/2009/04/que-musica-dos-los-hermanos-voce-e.html
Resultado do meu teste:
Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por soul/>http://slfr.blogspot.com>Soul Fire
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Mundos Paralelos
Nas últimas semanas as notícias dos jornais do mundo anunciavam duas criações típicas do século XXI: robôs!
Vendo as fotos das criações (ou já seriam criaturas ?) e lendo sobre as "intenções" dos criadores, não tem como não lembrar de E.T.A. Hoffmann e um dos seus contos fantásticos: "The Sandman", e fazer alguns questionamentos...
Olhem os links abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u538925.shtml
http://bemcapaz.net/tecnologia/honda-mostra-aparelho-para-controlar-robo-com-o-pensamento/
Quando Hoffmann escreve esse conto, tudo se passa de maneira fantástica, imaginativa, num mundo onde realidade e ficção só se misturam nos devaneios do leitor.
E é justamente por isso que causam emoção, ativavando nossas memórias mais arcaicas, desejos e incitam uma experiência mística, onde projeções e fantasias que se misturam e provocam afetação.
Agora o fantástico saiu das páginas literárias e entrou nos cadernos de tecnologia dos jornais. Deixou seu espaço de causação e passou para um lugar onde "é tudo verdade", nos exigindo uma nova organização mental e subjetiva, onde o que afeta perde o sentido de afetar e dá lugar ao conviver.
Sim, é um indicativo do pós-humano, onde homem e máquina se misturam, se unem, sem que se saiba quem comanda quem.
* quem quiser saber mais do conto "The Sandman" - http://www6.ufrgs.br/psicopatologia/homemdeareia/
Vendo as fotos das criações (ou já seriam criaturas ?) e lendo sobre as "intenções" dos criadores, não tem como não lembrar de E.T.A. Hoffmann e um dos seus contos fantásticos: "The Sandman", e fazer alguns questionamentos...
Olhem os links abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u538925.shtml
http://bemcapaz.net/tecnologia/honda-mostra-aparelho-para-controlar-robo-com-o-pensamento/
Quando Hoffmann escreve esse conto, tudo se passa de maneira fantástica, imaginativa, num mundo onde realidade e ficção só se misturam nos devaneios do leitor.
E é justamente por isso que causam emoção, ativavando nossas memórias mais arcaicas, desejos e incitam uma experiência mística, onde projeções e fantasias que se misturam e provocam afetação.
Agora o fantástico saiu das páginas literárias e entrou nos cadernos de tecnologia dos jornais. Deixou seu espaço de causação e passou para um lugar onde "é tudo verdade", nos exigindo uma nova organização mental e subjetiva, onde o que afeta perde o sentido de afetar e dá lugar ao conviver.
Sim, é um indicativo do pós-humano, onde homem e máquina se misturam, se unem, sem que se saiba quem comanda quem.
* quem quiser saber mais do conto "The Sandman" - http://www6.ufrgs.br/psicopatologia/homemdeareia/
"Back Again" - em homenagem aos velhos e novos tempos....
Resolvi twitar a partir de hoje, apesar de já fazer isso há bastante tempo, através de outras ferramentas.... e-mails, msn, orkut, telefone, carta, telepatia... hahhaha.....
"Curiosamente" assumi um nome antigo, da época em que se twitava de forma muito mais primitiva e nas madrugadas... era tudo tão divertido que talvez o nome conserve o clima de amenidades, diversão e claro net, net-work.
Daí, minha amiga Fábia, e seu maravilhoso mercúrio em aquário, me botou uma duracell nas costas e resolvi batucar... agora vai.. vou escrever disciplinadamente.. claro, pra entretenimento, exercícios manuais, mentais... e acima de tudo para comentar mais abertamente o que circula pelos e-mails do yahoo....
Meu compromisso é atualizar esse blog semanalmente: toda sexta um post!
Vamos lá... o dessa semana tá logo acima...
"Curiosamente" assumi um nome antigo, da época em que se twitava de forma muito mais primitiva e nas madrugadas... era tudo tão divertido que talvez o nome conserve o clima de amenidades, diversão e claro net, net-work.
Daí, minha amiga Fábia, e seu maravilhoso mercúrio em aquário, me botou uma duracell nas costas e resolvi batucar... agora vai.. vou escrever disciplinadamente.. claro, pra entretenimento, exercícios manuais, mentais... e acima de tudo para comentar mais abertamente o que circula pelos e-mails do yahoo....
Meu compromisso é atualizar esse blog semanalmente: toda sexta um post!
Vamos lá... o dessa semana tá logo acima...
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