Ontem, num encontro profissional interessante e inusitado, recebi o seguinte pedido:
"Me descreva resumidamente o que é isso que você faz."
E hoje, respondendo a esse pedido, vi que valia retomar minha regularidade no blog, meses depois desse sono metabolizante, e aí está: O que eu faço!
A Psicanálise tem um caráter clínico. As questões e aflições humanas estão aí, mais presentes do que nunca na sociedade contemporânea, onde Tempo e Dinheiro são símbolos de limitação. Através da análise, o sujeito angustiado e ansioso, sofredor de limites incoerentes, pode compreender melhor a si mesmo, perceber flexibilizações, conviver melhor com o mundo.
A Astrologia que faço é voltada para os aspectos psicológicos e comportamentais, inclusive porque meu olhar psicanalítico já se envereda por esse caminho. Vejo a Astrologia menos como misticismo e mais como uma linguagem simbólica do céu, associado ao homem. Somos humanos e convivemos com a Natureza, diferentemente dos animais, nossa capacidade intelectual nos permite explicar a natureza na qual estamos inseridos e principalmente atribuir associações daquilo que não vemos, mas sentimos, com elementos externos. Por isso criamos linguagens, para dar signos a aquilo que não ter forma. Os antigos viram no céu, no movimento planetário, nos ciclos, enfim, na cadência constante da natureza uma modificação nos humores e comportamentos humanos e de tanto que aquilo se repetia, no mesmo ritmo celeste, estabeleceram uma conexão. Os Sete Princípios Herméticos regem essa relação. Acho que o meu preferido é "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima".
Os outros podem ser visto nesse site:
http://www.misteriosantigos.com/hermetic.htm
E, a Semiótica-Psicanalítica é um campo de estudo, reflexão, observação do mundo, de certa forma como faziam os antigos, para entender, avaliar, perceber tanto nos atos humanos atuais, quando nas produções artísticas, o que se destaca como um sintoma de nossa época. Muito se repete da história da humanidade, mas com outras roupagens e é nessa repetição que conseguimos perceber que futuro nos espera, ou ainda, como reinventar esse futuro.
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