quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ainda na fase "o mundo"

Pensou que era isso? :-)

Ou isso? ;-P

hehhehe... sim, não, talvez... mas...

Enquanto eu lia isso:
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI154997-17770,00-A%20INTERNET%20PODE%20CONTRIBUIR%20PARA%20UMA%20EPIDEMIA%20FUTURA%20DE%20SENILIDADE%20DIZ%20NEURO.html

Recebi um e-mail com isso (que circula pela internet desde fevereiro):
http://www.advivo.com.br/blog/jarlindo/a-obesidade-mental-andrew-oitke

Pensei: isso vai para o blog, seguindo a fase reflexões sobre o mundo...
No entanto, minha intuição dizia para deixar isso de lado, e substituí-lo por alguma outra coisa mais inspiradora.

E aí está... ontem à noite resolvi reler esse deleite:


http://www.olivreiro.com.br/livro/932950-papel-manteiga-para-embrulhar-segredos


Bom apetite!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O mundo tá chato!

Sou só eu ou todo mundo tá achando que o mundo tá chato?

A sensação que eu tenho é que vivemos um sem fim de repetições massantes de discursos prontos e vazios.

Nessa semana frases me impactaram e elas estão tão distantes do aqui e agora, dos assuntos do momento, que produzem um novo olhar para esse mundo que nos rodeia e parece sem motivo para viver.
A gente precisava um dia sem energia elétrica, sem tv, rádio, computador... aí sim, um dia iluminado nos levando a buscar algo novo para olhar, para pensar... sem informação, mas em formação (sair da forma para produzir nova forma.)

Eu e um amigo trocávamos impressões sobre a Literatura, como ela sempre é renavada a cada leitor, a cada momento que aquele conto, romance ou poesia é lido. A perspectiva é sempre do leitor sobre aquela visão do autor.

Nossa, isso dá uma discussão sobre direitos autorais e nem quero entrar nisso.

O que eu quero falar é como tocamos o outro com alguma novidade, algo fora do esperado. Uma frase deslocada, enigmática ou curiosa faz pensar, pesquisar e encontrar novas frases, novas interpretações e associações consigo mesmo, sua vida e o mundo. Um novo modo de ver, nos leva a ver mais, ver diferente.

Um dia desses faço um post com frases e entre elas estarão as duas ou três que me despertaram a vontade de escrever isso hoje.

O mundo tá chato, mas meu mundo não, muito pelo contrário.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ciclo Mutações - A Invenção das Crenças

Post Divulgação!!!!

Começa agora em agosto o Ciclo de Palestras Mutações, e o tema deste ano é 'A invenção das Crenças'.

O ciclo acontece em quatro cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Aqui em São Paulo, o evento será no Sesc Vila Mariana. Para quem não pode ir, as conferências do Rio de Janeiro são transmitidas pela internet.

Mais informações sobre os palestrantes e seus temas:
http://blogs.cultura.gov.br/culturaepensamento/2010/07/20/mutacoes-a-invencao-das-crencas-conferencias/

Para fazer sua inscrição:
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=175549

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Volta às aulas

Ok, ok...esse post está adiantado.
Mas não dava para esperar e comentar dois belos filmes franceses que trazem o tema para as telas.
Na semana passada assisti "O pequeno Nicolau", filme bem simpático. Uma comédia infantil, mas que agrada muito os adultos, especialmente pelo clima retrô que assume.
Pois é, uma saudade, uma nostalgia da época em que as crianças se sentiam de alguma forma amedrontada pelos adultos, seja pela forma avantajada destes, pelas escolhas incompreendidas, seja pelo mundo absurdo que habitavam.



No entanto, ver "O pequeno Nicolau" é um refresco, uma sessão da tarde, especialmente depois de ter visto "Entre os muros da escola".
Filmaço que traz uma atualização do mundo e da vida escolar. As crianças não são menores do que os professores, pelo contrário. Não pensam diferente, num mundo completamente a parte, vivem e pensam o mesmo mundo, sofrem igual, mas ainda sofrem por posições diferentes.
É impressionante a crise diante das posições de autoridade derrubadas, a imposição da igualdade e do politicamente correto, ingessando toda e qualquer fala ou atitude daquele que foi colocado na posição de autoridade.

Nossa, escrevendo isso pensei: parte da destituição da autoridade vem do discurso do politicamente correto. Pensando bem, antes, aquele que podia aplicar limites, também tinha em seu poder a liberdade de dizer o que pensava, num mundo onde as diferenças existiam e eram, de certa forma, veladas. Mostrar as diferenças, falar delas, não fez com que elas acabem.

Talvez todos os anos de ditadura em diversos países serviu como fim e extremo desse silêncio de uns e voz absoluta de outros. Com a tomada do poder da voz, do discurso, todos falam, menos aqueles que falavam, pois se escorregam nas suas crenças, nos seus preconceitos e expressam um "incorreto", proibidos estarão e devem "pagar" por isso.

Mas afinal, quem continua sofrendo? Quem ganha e quem perde com essas novas determinações de posições, com a falta daquilo "real" com que lutar? Se rebelar com que e com quem? Não há mais porque da rebeldia, no entanto, o fascínio de ouvir a própria voz mantém alguns na constante estrada do discurso inflamado, e vazio: doente!

domingo, 11 de julho de 2010

Ninguém me ouve, ninguém me quer...

Por que será que as pessoas não se sentem ouvidas, quando na realidade elas não se sentem sentem vistas?

Hoje tudo vira depoimento, tudo é registrado em câmera. O que não se registra se perde na mesma rapidez com que se produziu.

Idéias se multiplicam, vidas desinteressantes viram dramas "importantes", durante 48 horas.

A ex-amante do jogador deixa o depoimento dos maltratos na internet. Tenta ser ouvida pelo seu drama, mas a trama é tão imoral que a poucos importa.

A esposa traída de Sorocaba vira matéria de revista depois de expor o caso do marido com a amiga, também na internet, e claro, com "direito" à violência contra a mulher, afinal, quem cede ao desejo é "sempre" a mulher. A ânsia de fazer justiça leva a "vítima" ao lugar de "culpada".

Quem deseja sente culpa, projeta no outro essa culpa julgando-o, mas ganha um bônus: foi visto.

As pessoas falam, mas falam para quem, por quê e acima de tudo, de quê?

De que sofrem esses narcísicos sem olhares? Qual a necessidade do drama encenado para olhares desconhecidos, mas ainda assim, olhares.

Sábado à noite, num ciclo de cinema e psicanálise na Cinemateca (divulgado aqui anteriormente), assisti ao maravilhoso "Sunset Boulevard" (Crepúsculo dos Deuses) e dentre outros pontos interpretativos temos a questão narcísica do olhar e não ver, de precisar ser visto seja lá por quem, desse olhar vazio, mas que sustenta a impressão de ter algum tipo de atenção... logo, existir.

O que é então a internet senão um arquivo gigante e infinito, onde tudo que existe está lá? Se, no mundo real não há espaço para eu existir, para o drama ser encenado, no mundo virtual há espaço de sobra, sem limites, sem análise, sem censura.

(Enquanto escrevo isso penso nesse blog e em tantos outros... sem imagem que confirme as palavras parece não existir o dito.)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Albinorap

Esse blog fala de cultura e tá aí mais um lançamento do Macaco Albino, personagem irreverente e ácido que saiu dos quadrinhos para soltar a voz nas batidas do rap.

O autor - Leandro Robles - apresenta o projeto:

Já está no ar o mais novo projeto deste nosso querido símio e sua patota: é o albinorap! Trata-se de Macaco Albino mandando ver em rimas rápidas e histéricas, levando sua acidez dos quadrinhos a um novo patamar. E traz consigo um time de peso: Rinco, o ornitorrinco, traz uma levada mais cadenciada, com sua voz grave e marcante. O cãozinho Jonas Serafim passeia entre o fofinho e o ousado, com uma forte influência jamaicana. Para completar o time, a gatinha MC Mone, que tempera tudo isso com muita graça e feminilidade, e promete ser o grande destaque deste novo projeto.

Para ouvir os 5 raps, e ver os 5 protoclipes (imagens de divulgação com as letras), acesse: myspace.com/albinorap

Playlist:
1- Dá Unfollow!
2- Não Compre, Adote.
3- Mal Educados.
4- Meu Rabo.
5- O Cão Arrependido.

Ouça, Adicione, comente!


Quem quiser ler as tiras do Macaco Albino, entra no site:
http://www.escoladeanimais.com/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O que eu faço... parte 3

Bom, pra encerrar a trilogia do que eu faço, escolhi três verbos fundamentais na minha vida.

Na semama que vem, volta a regularidade do blog, toda sexta tem post.

Também retomo as reflexões sobre nós no mundo.


AMAR, porque sem paixão não há ação, satisfação, reflexão.

FALAR, mesmo quando calo, falo em pensamento, em intenção, em desejo. Digo mais sim do que não.

DORMIR, porque revigora, tranquiliza e te leva para um outro mundo. Dormir é sonhar, e sonhar surpreende.

Fábrica de Sonhos...


A SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo) está organizando ciclos de cinema com debates na Cinemateca de São Paulo.















Veja a programação de julho

http://www.psicorreio.com.br/emailmarketing/2010/maio/cinemateca/psi-cinema.html